Distribuição aconteceu durante o feriado de Tiradentes, com foco em inclusão e fortalecimento dos laços com a população rural
A Vara Única da Comarca de Cândido Mendes, no Maranhão, promoveu uma ação social de Páscoa que beneficiou cerca de 200 crianças de comunidades quilombolas da zona rural do município. A entrega de ovos de chocolate foi realizada durante o feriado de Tiradentes (21 de abril) em três localidades da cidade.
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Foto: Tribunal de Justiça do Maranhão/Divulgação |
Entregas em escolas e praças da zona rural
As crianças contempladas, com idades entre 3 e 12 anos, são residentes das comunidades quilombolas de Bom Jesus, Santa Isabel e São José dos Portugueses. A distribuição foi feita nas seguintes localidades:
- Escola Municipal Manoel de Jesus – Comunidade Bom Jesus
- Escola Municipal Adriana Guimarães Foicinho – Comunidade Santa Isabel
- Praça Central de São José dos Portugueses
A entrega dos ovos foi realizada pela juíza titular da comarca, Luana Cardoso Tavares, acompanhada por servidores e servidoras do gabinete e da secretaria judicial, que percorreram longas distâncias para chegar às comunidades.
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Foto: Tribunal de Justiça do Maranhão/Divulgação |
Apoio de advogados e lideranças locais
A ação contou com o apoio de advogados e advogadas da cidade: Soliman Nascimento, Ana Cristina Prates e Jorge França, além da participação de lideranças quilombolas locais, que ajudaram na mobilização das crianças e suas famílias. As lideranças envolvidas foram:
- Raimunda Natividade – Comunidade Bom Jesus
- Edilson Guimarães – Comunidade Santa Isabel
- Raimunda do Espírito Santo – Comunidade São José dos Portugueses
Inclusão de crianças com deficiência
Na comunidade de São José dos Portugueses, localizada a 26 km da sede do município, algumas crianças com deficiência receberam os ovos de Páscoa em suas próprias casas, como forma de garantir inclusão e acolhimento a todos os públicos.
Fortalecimento dos laços com a comunidade
De acordo com o secretário judicial, Jonas Reis Lima, a iniciativa teve como objetivo promover momentos de alegria e integração social entre o Judiciário e a população, além de reforçar valores como cidadania e dignidade.
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Foto: Tribunal de Justiça do Maranhão/Divulgação |
A juíza Luana Tavares destacou a importância do contato direto com os moradores:
“O Judiciário realmente precisa estar onde o povo está, para que possamos acabar com esse estigma de que o Judiciário está longe da sociedade e não tem o olhar voltado para as questões sociais. A Justiça está intimamente interligada com a cidadania”, afirmou.
Segundo a magistrada, a visita às comunidades também permite ao Judiciário conhecer a realidade local, compreender os territórios tradicionais e ter uma atuação mais sensível e justa em relação às demandas das populações quilombolas.